Tumores de pele

A pele é o maior órgão do corpo, e é composta por duas camadas, a epiderme e a derme, sendo os tumores de pele os mais comuns, correspondendo a mais da metade dos diagnósticos de câncer. Podem se apresentar primariamente de duas formas:

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Melanoma

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É o tipo de tumor que vem dos melanócitos, um tipo de célula localizada na epiderme que produz um pigmento chamado melanina, e portanto a maior parte dos melanomas possuem coloração mais escurecida.

O melanoma é tipo de tumor de pele que tem maior possibilidade de se espalhar pelos tecidos linfáticos do corpo quando comparado aos outros tipos, sendo portanto considerado um tumor mais agressivo. Entretanto, a maior parte dos melanomas são detectados em estágios iniciais, antes de se espalharem.

Sempre que houver suspeita que alguma lesão seja um melanoma, é importante realizar uma biópsia com retirada da lesão para análise, e, dependendo do resultado, pode ser necessário avaliar os linfonodos, que são parte do sistema linfático, e por onde mais comumente o melanoma se espalha.

Dentre os fatores de risco mais comuns estão a exposição a radiação UV, principalmente através da exposição solar. Uma exposição elevada danifica a pele, o que aumenta o risco de câncer de pele, incluindo o melanoma.

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Não-melanoma

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Os tumores de pele não-melanoma são os mais comuns, e correspondem a aproximadamente 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. Existem diversos tipos, sendo os mais comuns o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.

Costuma ocorrer mais comumente em locais mais expostos à radiação UV, como rosto, pescoço, orelhas e braços, sendo também mais comum em pessoas com pele e olhos claros.

É importante estar atento a qualquer alteração na pele, e procurar um especialista no caso de surgimento de lesões suspeitas, para que possa ser realizado uma avaliação e diagnóstico precoce, facilitando assim o tratamento.